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Saltar para conteúdo principal Bem-vindo às Nações Unidas * * Português UN Logo Nações Unidas Brasil Nações Unidas Brasil Encontre dados, recursos, notícias e mais... Submit search * Sobre * Sobre a ONU * As Nações Unidas no Brasil * Entidades das Nações Unidas no Brasil * Escritório do/a Coordenador/a Residente * Nossa equipe no Brasil * Contate-nos * Grupo de Desenvolvimento Sustentável * Objetivos de Desenvolvimento Sustentável * Faça a sua parte * Histórias * Recursos * Publicações * Vídeos * Centro de Imprensa * Notícias * Discursos * Contatos para a imprensa 01 História “MEU SONHO É QUE WAGNER POSSA CORRER LIVREMENTE” Juliana Chaves encontrou apoio para seu filho Wagner na Unidade Amiga da Primeira Infância (UAPI) de Salvador. Leia mais 1 / 3 Anterior Próxima 02 Com trilhões necessários para alcançar os ODS, lideranças mundiais são convocadas a aumentar rapidamente os investimentos 02 História COM TRILHÕES NECESSÁRIOS PARA ALCANÇAR OS ODS, LIDERANÇAS MUNDIAIS SÃO CONVOCADAS A AUMENTAR RAPIDAMENTE OS INVESTIMENTOS Países em desenvolvimento não podem financiar o progresso dos Objetivos Globais se estiverem pagando mais pelo serviço da dívida do que pela saúde ou educação. Leia mais 2 / 3 Anterior Próxima 03 Agricultura urbana: Ajude a combater os efeitos da mudança climática em nossas cidades! 03 Video story AGRICULTURA URBANA: AJUDE A COMBATER OS EFEITOS DA MUDANÇA CLIMÁTICA EM NOSSAS CIDADES! Leia mais 3 / 3 Anterior Próxima 01 “Meu sonho é que Wagner possa correr livremente” ÚLTIMAS História 05 abril 2024 “Meu sonho é que Wagner possa correr livremente” Saiba mais Notícias 05 abril 2024 Festival de vídeos da ONU convida jovens a promover a paz, a diversidade e a solidariedade Saiba mais Vídeos 05 abril 2024 Rumo à #COP30 em Belém: Mensagem do assessor especial da ONU para Ação Climática Saiba mais ÚLTIMAS Notícias 05 abril 2024 Festival de vídeos da ONU convida jovens a promover a paz, a diversidade e a solidariedade Saiba mais Vídeos 05 abril 2024 Rumo à #COP30 em Belém: Mensagem do assessor especial da ONU para Ação Climática Saiba mais História 05 abril 2024 “Meu sonho é que Wagner possa correr livremente” Saiba mais Notícias 05 abril 2024 Festival de vídeos da ONU convida jovens a promover a paz, a diversidade e a solidariedade Saiba mais Vídeos 05 abril 2024 Rumo à #COP30 em Belém: Mensagem do assessor especial da ONU para Ação Climática Saiba mais História 05 abril 2024 “Meu sonho é que Wagner possa correr livremente” Saiba mais Notícias 05 abril 2024 Festival de vídeos da ONU convida jovens a promover a paz, a diversidade e a solidariedade Saiba mais Vídeos 05 abril 2024 Rumo à #COP30 em Belém: Mensagem do assessor especial da ONU para Ação Climática Saiba mais OS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO BRASIL Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. Estes são os objetivos para os quais as Nações Unidas estão contribuindo a fim de que possamos atingir a Agenda 2030 no Brasil. Saiba mais Destaques Histórias Notícias Notícias 18 outubro 2023 Como combater o discurso de ódio nas redes sociais? "Lidar com o discurso de ódio não significa limitar ou proibir a liberdade de expressão. Significa evitar que o discurso de ódio se transforme em algo mais perigoso, particularmente o incitamento à discriminação, hostilidade e violência, que é proibido pelo direito internacional." - António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas. Confira as 10 dicas para ajudar a combater o discurso de ódio nas redes sociais: 1. Coloque-se no lugar das outras pessoas: Pense duas vezes antes de expressar um julgamento ou opinião nas redes sociais e pergunte a si mesmo(a) se isso pode prejudicar, ofender ou agredir alguém. 2. Submeta as opiniões, informações e imagens a 3 filtros: CONFIANÇA: vêm de uma pessoa, meio ou fonte confiável? VERIFICAÇÃO: baseia-se em fatos verificados, evidências e informações comprovadas? UTILIDADE: qual é o propósito e quais benefícios traz para mim e para outras pessoas? 3. Converse sobre direitos e temas complexos da realidade social com seus familiares, amigos e colegas: 4. Perca o medo de identificar discursos de ódio e discriminação: Se um membro da sua família ou pessoa conhecida compartilhar uma piada ou expressão racista, sexista ou que promova o ódio ou discriminação, informe, de forma gentil e cordial, que tal mensagem não está correta e explique de maneira clara e concisa o porquê. 5. Aja com responsabilidade nas redes sociais: Use as redes sociais para aprender coisas novas, reunir seus amigos e pessoas queridas, criar oportunidades econômicas e fortalecer laços de amizade. 6. Não caia na provocação: Evite entrar em conversas violentas, ameaçadoras ou que promovam a agressão. 7. Denuncie: Quando encontrar uma mensagem que promova o ódio ou a discriminação, utilize as ferramentas oferecidas pela rede social para denunciar. 8. Informe-se: Busque informações, guias e apoio contra o discurso de ódio. 9. Busque apoio legal: 10. Liberte-se dos costumes e padrões culturais que geram ódio e discriminação: Nem todos os costumes ou expressões culturais promovem a inclusão e a convivência saudável. Revise seus costumes e práticas diárias. Saiba mais: Informe da ONU sobre integridade da informação nas plataformas digitais O Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) publicou, em outubro de 2023, a versão em português do Informe de Política sobre Integridade da Informação nas Plataformas Digitais, preparado pelo secretário-geral da ONU. “O nosso objetivo é apoiar uma discussão nacional ampla e inclusiva sobre o papel da integridade da informação para a paz e o desenvolvimento sustentável”, explicou a diretora do UNIC Rio, Maria Ravalli. O Informe de Política apresenta conceitos e propostas para proteger os direitos fundamentais de acesso à informação e liberdade de expressão, e defendê-los das crescentes ameaças representadas pela proliferação de mentiras, desinformação e discurso de ódio nas plataformas digitais. Um estudo realizado em 142 países - apresentado no Informe do secretário-geral - mostrou que 58,5% dos usuários regulares de internet e redes sociais ao redor do mundo estão preocupados em encontrar informações falsas on-line. Para tomar decisões que afetam o dia a dia e o futuro, todas as pessoas necessitam de informação. O acesso à informação é um direito humano fundamental que possibilita a construção do conhecimento sobre a realidade social. É um alicerce para a liberdade, o convívio social e o desenvolvimento. A integridade da informação que precisamos para realizar nossos direitos vem sendo cada vez mais comprometida com a disseminação de informações falsas, da desinformação e do discurso de ódio, que encontraram um terreno fértil nas plataformas digitais e redes sociais. A estratégia e o plano de ação da ONU Em resposta à tendência alarmante do aumento do discurso de ódio em todo o mundo, o secretário-geral da ONU lançou, em 18 de junho de 2019, a Estratégia e Plano de Ação das Nações Unidas sobre Discurso de Ódio. Buscando melhorar a resposta da ONU ao fenômeno global do discurso de ódio, essa estratégia é o resultado de uma estreita colaboração entre 16 entidades do Grupo de Trabalho da ONU sobre Discurso de Ódio e é coordenada pela Assessora Especial das Nações Unidas para a Prevenção do Genocídio. A Estratégia assume o firme compromisso de intensificar a ação coordenada para combater o discurso de ódio, tanto em nível global quanto nacional. Visão A Estratégia e o Plano de Ação reconhecem que o discurso de ódio tem o potencial de incitar a violência e minar a unidade social. A Estratégia reconhece que o discurso de ódio tem sido um precursor de crimes atrozes, incluindo genocídio, nos últimos 75 anos. A abordagem de coordenação dos esforços de todo o sistema da ONU para identificar, prevenir e confrontar o discurso de ódio está fundamentada em padrões internacionais de direitos humanos, incluindo o direito à liberdade de opinião e expressão, princípios de igualdade e não discriminação, bem como outros direitos fundamentais. A Estratégia tem como objetivo dar às Nações Unidas o espaço e os recursos para enfrentar o discurso de ódio, que representa uma ameaça aos princípios, valores e programas da ONU. Ela orienta o sistema das Nações Unidas sobre como lidar com o discurso de ódio e inclui maneiras de apoiar a ação dos coordenadores residentes da ONU nos Estados-membros. Princípios e compromissos fundamentais A Estratégia e o Plano de Ação consistem em 13 compromissos de ação do sistema das Nações Unidas, com base em quatro princípios fundamentais: A Estratégia e sua implementação devem estar alinhadas com o direito à liberdade de opinião e expressão, já que a ONU apoia um discurso mais positivo - e não menos discurso - como a principal forma de lidar com o discurso de ódio. O combate ao discurso de ódio é responsabilidade de todas as pessoas. Isso significa que todos(as) nós devemos agir: governos, sociedades, o setor privado, começando pelos indivíduos. A ONU pretende apoiar uma nova geração de cidadãos digitais, capacitados para reconhecer, rejeitar e enfrentar o discurso de ódio na era digital. Como uma ação eficaz deve ser apoiada por um melhor conhecimento, a Estratégia exige a coleta coordenada de dados e pesquisas, inclusive sobre as causas básicas, os motivadores e as condições que impulsionam o discurso de ódio. Saiba mais e faça sua parte: Quais são as consequências do discurso de ódio? Como proteger as crianças do discurso de ódio? Confira a mensagem do secretário-geral da ONU para o Dia Internacional de Combate ao Discurso de Ódio de 2023. Visite a página do Escritório da Assessora Especial para a Prevenção do Genocídio (em inglês). Para mais informações, entre em contato com o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio): unicrio@onu.org.br. Leia mais 1 of 5 Notícias 19 outubro 2023 Como proteger a integridade da informação nas plataformas digitais? ONU publica orientações do secretário-geral “Plataformas digitais geraram esperança às pessoas em tempos de crise e luta, amplificaram vozes que antes não eram ouvidas, e deram vida a movimentos globais. No entanto, essas mesmas plataformas também expuseram um lado mais sombrio do ecossistema digital. Elas permitiram a rápida disseminação de mentiras e do discurso de ódio, causando danos reais em escala global.” - António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, 18 de junho de 2023. O Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) lançou, nesta sexta-feira (19/10) a versão em português do Informe de Política sobre Integridade da Informação nas Plataformas Digitais, preparado pelo secretário-geral da ONU. “O nosso objetivo é apoiar uma discussão nacional ampla e inclusiva sobre o papel da integridade da informação para a paz e o desenvolvimento sustentável”, explicou a diretora do UNIC Rio, Maria Ravalli. O Informe de Política apresenta conceitos e propostas para proteger os direitos fundamentais de acesso à informação e liberdade de expressão, e defendê-los das crescentes ameaças representadas pela proliferação de mentiras, desinformação e discurso de ódio nas plataformas digitais. Um estudo realizado em 142 países - apresentado no Informe do secretário-geral - mostrou que 58,5% dos usuários regulares de internet e redes sociais ao redor do mundo estão preocupados em encontrar informações falsas on-line. Para tomar decisões que afetam o dia a dia e o futuro, todas as pessoas necessitam de informação. O acesso à informação é um direito humano fundamental que possibilita a construção do conhecimento sobre a realidade social. É um alicerce para a liberdade, o convívio social e o desenvolvimento. A integridade da informação que precisamos para realizar nossos direitos vem sendo cada vez mais comprometida com a disseminação de informações falsas, da desinformação e do discurso de ódio, que encontraram um terreno fértil nas plataformas digitais e redes sociais. O Informe de Política preparado pelo secretário-geral da ONU reflete o entendimento de que o avanço da tecnologia e sua crescente utilização por pessoas de todo o mundo traz consigo uma série de vantagens e oportunidades. O chefe da ONU defende que as oportunidades devem ser maximizadas, enquanto as ameaças precisam ser enfrentadas com seriedade, através de uma abordagem integrada para evitar danos ainda mais significativos à paz e ao desenvolvimento. "Lidar com o discurso de ódio não significa limitar ou proibir a liberdade de expressão. Significa evitar que o discurso de ódio se transforme em algo mais perigoso, particularmente o incitamento à discriminação, hostilidade e violência, que é proibido pelo direito internacional." - António Guterres, secretário-geral da ONU, 18 de junho de 2023. Acesse o documento aqui. Preocupações e impactos Os impactos das informações falsas, da desinformação e do discurso de ódio on-line podem ser vistos em todo o mundo, inclusive nas áreas da: Saúde Ação climática Estado de Direito, democracia e eleições Igualdade de gênero Paz e Segurança Resposta humanitária As informações falsas e a desinformação podem ser perigosas e potencialmente mortais, especialmente em tempos de crise, emergência ou conflito. Durante a pandemia da COVID-19, um dilúvio de informações falsas sobre o vírus, medidas de saúde pública e vacinas circulou nas redes sociais. Informações errôneas e desinformação sobre a emergência climática estão atrasando ações urgentemente necessárias para garantir um futuro habitável no planeta Terra. Por exemplo, em 2022, simulações aleatórias de organizações da sociedade civil revelaram que o algoritmo do Facebook estava recomendando conteúdo negacionista do clima em detrimento da ciência climática. As informações falsas e a desinformação também estão impactando a democracia, enfraquecendo a confiança nas instituições democráticas, na mídia independente, e minando também a participação cidadã em assuntos políticos e públicos Ao longo do ciclo eleitoral, a exposição a informações falsas e enganosas pode privar eleitores e eleitoras da chance de fazer escolhas informadas. A disseminação de informações falsas pode minar a confiança do público nas instituições eleitorais e no próprio processo eleitoral – como no registro eleitoral, na votação e nos resultados – e potencialmente resultar em apatia do eleitor ou rejeição de resultados eleitorais credíveis. Grupos marginalizados e vulneráveis também são alvos frequentes de informações falsas e do discurso de ódio, resultando em sua exclusão social, econômica e política. Candidatas, eleitoras, funcionárias eleitorais, jornalistas e representantes da sociedade civil são alvos de informações falsas de gênero on-line. Conceitos e definições A integridade de informação refere-se à precisão, consistência e confiabilidade da informação. Ela é ameaçada pela desinformação, pelas informações falsas e pelo discurso de ódio. Informações falsas, desinformação e discurso de ódio são problemas interligados. Embora compartilhem semelhanças, cada um tem suas características distintas: Desinformação: A desinformação é uma informação que não é apenas imprecisa, mas também tem a intenção de enganar e é espalhada para causar danos. Informação falsa: A informação falsa se refere à disseminação não intencional de informações imprecisas, compartilhadas de boa fé por aqueles que não sabem que estão transmitindo mentiras. Discurso de ódio: Discurso de ódio, de acordo com a definição de trabalho da Estratégia e Plano de Ação das Nações Unidas sobre o Discurso de Ódio, é “qualquer tipo de comunicação oral, escrita ou comportamento, que ataca ou usa linguagem pejorativa ou discriminatória com referência a uma pessoa ou grupo com base em quem eles são, ou seja, com base em sua religião, etnia, nacionalidade, raça, cor, descendência, gênero ou outro fator identitário”. Sobre o Informe de Política O documento foi preparado pelo secretário-geral das Nações Unidas como parte da série de onze Informes de Política para a Nossa Agenda Comum (em inglês). Este Informe foi publicado originalmente em inglês em junho de 2023, marcando o segundo Dia Internacional de Combate ao Discurso de Ódio. A convite dos Estados-membros, o secretário-geral preparou uma série de Informes para fornecer mais detalhes sobre determinadas propostas contidas no documento Nossa Agenda Comum e para apoiá-los em suas deliberações enquanto se preparam para a Cúpula do Futuro, que será realizada em setembro de 2024. Os Informes incluem análises do impacto das propostas na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e são fundamentados na Carta das Nações Unidas e na Declaração Universal dos Direitos Humanos, tendo a igualdade de gênero como tema transversal. Saiba mais: Leia o Informe de Política sobre Integridade da Informação nas Plataformas Digitais. Confira as 10 dicas sobre como combater o discurso de ódio nas redes sociais, preparadas pelo Escritório da Assessora Especial da ONU para a Prevenção do Genocídio. Leia a mensagem do secretário-geral para o Dia Internacional de Combate ao Discurso de Ódio de 2023. Para mais informações, entre em contato com o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio): unicrio@onu.org.br. Leia mais 1 of 5 Faça a sua parte 24 julho 2023 #PrometoPausar: Combata a desinformação nas redes sociais Um simples compartilhamento pode ter consequências graves. Leia mais 1 of 5 Faça a sua parte 21 agosto 2023 Campanha pela #AmbiçãoClimática A campanha apoia os jovens, influenciadores digitais e a sociedade civil a promover evidências científicas sobre a #MudançaClimática e participar em iniciativas globais relacionadas à #AçãoClimática. Leia mais 1 of 5 Notícias 24 agosto 2023 ⚠️ Alerta de fraude: ONU Brasil reforça aviso sobre contatos falsos usando o nome da Organização A ONU Brasil reforçou nesta terça-feira (9) o alerta sobre o uso do nome da Organização por fraudadores e estelionatários. O Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) recebeu, no decorrer do ano passado, uma média de 45 consultas por semana sobre e-mails falsos ou contatos em redes sociais solicitando dados pessoais e bancários ou recursos financeiros. Em 2023, foram mais de 2000 pedidos de informação. Alguns dos principais tipos de golpes e fraudes incluem: Golpe das férias: Por meio de mensagens, pessoas se identificam como servidores de um Estado-membro atuando em Forças de Paz e pedem dinheiro para ter direito a férias. A ONU esclarece que as solicitações de férias são feitas eletronicamente e sem custos para os seus funcionários. Golpe do noivo: Estelionatários entram em contato com as vítimas pelas redes sociais e/ou e-mail se apresentando como funcionários da ONU em países em situações de conflito armado, tragédia humanitária e/ou desastres naturais. Os fraudadores solicitam dados bancários, transferências bancárias ou via Pix para poder viajar e encontrar suas noivas/noivos no Brasil. Infelizmente, a incidência deste golpe tem crescido significativamente. Golpe do prêmio: Há também quem se identifique como funcionário da ONU pedindo dados pessoais para liberação de um suposto prêmio em dinheiro. Golpe do embaixador: Fraudadores se identificam como embaixadores ou apoiadores de alto nível da ONU, e utilizam tal denominação para solicitar dados pessoais e/ou bancários para eventual cadastro e/ou premiações. A ONU esclarece que seus Embaixadores da Boa Vontade não estabelecem contato pelas redes sociais. Verifique, por favor, a lista de Embaixadores da ONU nesta página. Golpe da casa: Chamamos também a atenção para golpes que se referem à construção de casas ou outras benfeitorias por entidades ligadas às Nações Unidas. Verifique, por favor, a lista de Agências Especializadas, Fundos e Programas na ONU que operam no Brasil, e entre em contato diretamente com a entidade mencionada em qualquer mensagem referente a eventuais projetos em sua cidade, comunidade ou bairro: https://brasil.un.org/pt-br/about/un-entities-in-country. Orientações da ONU: A ONU recomenda que os destinatários de mensagens fraudulentas ou suspeitas ajam com extrema cautela e não respondam a pedidos de transferências de dinheiro, em qualquer moeda, nem forneçam informações pessoais. Transferências de fundos ou fornecimento de informações pessoais podem acarretar prejuízos financeiros ou roubos de identidade. As Nações Unidas informam que prêmios, recursos, certificados ou bolsas acadêmicas não são oferecidos pela internet ou por telefone. A Organização alerta também que nunca pede informações sobre contas bancárias ou dados pessoais de indivíduos. Em caso de suspeita de contato fraudulento: A ONU recomenda que as pessoas não respondam quaisquer contatos suspeitos, via e-mail ou redes sociais, e tomem as seguintes medidas: Classifiquem a mensagem eletrônica como 'spam'. Nas redes sociais, denunciem o usuário seguindo as regras de cada plataforma digital. As vítimas são orientadas a denunciar o incidente em qualquer Delegacia de Polícia ou nas Delegacias de Repressão aos Crimes de Informática, ou fazer um Boletim de Ocorrência online, se o serviço estiver disponível em seu estado. Qualquer pessoa com dúvidas sobre a autenticidade de uma mensagem ou telefonema em nome das Nações Unidas pode enviar um e-mail solicitando esclarecimentos, por meio do “Fale Conosco” da Organização: faleconosco@onu.org.br. Sobre o uso do emblema das Nações Unidas: Iniciativas fraudulentas frequentemente usam a logomarca da ONU para se beneficiar indevidamente. Uma resolução da Assembleia Geral datada de 7 de dezembro de 1946 determina que o nome e o emblema das Nações Unidas não poderão ser usados sem a devida autorização do secretário-geral. Contato para imprensa: Ana Rosa Reis, UNIC Rio: contato@onu.org.br Leia mais 1 of 5 História 05 abril 2024 “Meu sonho é que Wagner possa correr livremente” A Unidade Amiga da Primeira Infância (UAPI) é uma estratégia do UNICEF voltada à qualificação dos serviços públicos de saúde e de educação infantil com o objetivo de contribuir para os resultados das políticas municipais para a primeira infância.Juliana Chaves é mãe de Wagner Chaves, um menino de quatro anos com olhos brilhantes, residente do bairro da Federação, em Salvador. Sua jornada começou quando Wagner foi transferido para o Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Bittencourt, em 2021, Unidade Amiga da Primeira Infância (UAPI), impulsionado pelo esforço de Juliana em encontrar um ambiente mais acolhedor para seu filho. Essa decisão prepararia o cenário para um capítulo transformador em suas vidas. Ao se inscrever no CMEI Bittencourt, Wagner ainda não tinha sido diagnosticado com autismo. No entanto, logo na primeira semana, a escola notou algo e chamou Juliana para uma conversa. Foi então que sua busca por um diagnóstico começou. “Se não fosse essa escola, eu não saberia o que meu filho tinha. Eu sabia que ele era diferente, mas foi aqui que recebi acolhimento. Ele precisou vir à escola para descobrir o que eu não enxergava e pude ver que eu não estava sozinha nessa caminhada. Minha vida mudou quando eu entrei no CMEI”, diz Juliana, emocionada. Inicialmente apreensiva em relação à nova escola, Juliana viu seus medos se dissiparem conforme ela testemunhava a dedicação da equipe. Formando laços próximos com eles, ela encontrou conforto na disposição da equipe para apoiá-la a cada passo. Ao contrário de sua experiência anterior, essa escola era inclusiva e genuinamente comprometida com o bem-estar de Wagner. “Aqui, Wagner tem um lugar seguro, onde pode se desenvolver com cardápios adaptados aos seus hábitos alimentares seletivos e uma comunidade que o acolhe do jeitinho que ele é", explica Juliana. Participando de grupos de apoio e interagindo com os psicólogos da escola, Juliana encontrou o senso de comunidade e compreensão que tanto buscava. “Sou mãe solo, trabalho fora, então, quando deixo Wagner aqui, fico despreocupada, pois sei que ele está bem assistido", diz Juliana. Nessa trajetória, o progresso de Wagner se tornou evidente e o CMEI foi um ponto de virada, não apenas para Wagner, mas para toda a sua família. “Meu sonho é poder sair na rua com meu filho livremente, sem precisar segurar a mão dele com firmeza, pois ele não tem noção de perigo e sai correndo, sem rumo, parece uma coisa tão simples, mas para mim, é muito”, finaliza Juliana, emocionada. Para ela, o pensamento de Wagner correndo livremente com seus amigos simboliza não apenas liberdade, mas o clímax de sua jornada coletiva de compreensão e acolhimento. Unidade Amiga da Primeira Infância (UAPI) A Unidade Amiga da Primeira Infância (UAPI) é uma estratégia do UNICEF voltada à qualificação dos serviços públicos de saúde e de educação infantil com o objetivo de contribuir para os resultados das políticas municipais para a primeira infância. A iniciativa conta com assistência técnica, capacitação, monitoramento, acompanhamento e certificação da melhoria da oferta de serviços e diálogo entre profissionais e famílias para melhor comunicação sobre o desenvolvimento das crianças de até 6 anos de idade, atendidas em Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS) e Unidades de Educação Infantil. Para implementar essa iniciativa, o UNICEF conta com a parceria estratégica de Huggies. Para saber mais, siga @unicefbrasil nas redes e leia a publicação do UNICEF Brasil sobre a UAPI: https://www.unicef.org/brazil/relatorios/iniciativa-unidade-amiga-da-primeira-infancia Leia mais 1 of 5 História 29 janeiro 2024 Celebrando 20 anos de #VisibilidadeTrans no Brasil Há 20 anos, o Dia da Visibilidade Trans é celebrado no Brasil em 29 de janeiro. A data faz alusão ao ano de 2004, quando ativistas trans estiveram em Brasília no lançamento da campanha “Travesti e Respeito”, em parceria com o Ministério da Saúde. O ato representou um marco político na longa trajetória do ativismo trans no país. As articulações de ativistas trans foram lançadas antes de 2004 e não possuem uma trajetória linear. Em 1992, no Rio de Janeiro, foi criada a Astral, primeira organização voltada aos direitos de travestis e pessoas trans. Até essa data não havia nenhum registro de outra organização da sociedade civil voltada às pessoas trans na América Latina. Décadas depois, em 2012, a Associação Brasileira de Homens Trans (ABHT), primeira organização política criada por e para homens trans, foi estabelecida. No ano seguinte, acontece a fundação do Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (IBRAT). Travesti e Respeito A campanha “Travesti e Respeito” foi também um marco no estabelecimento de diálogo e cooperação entre movimentos sociais, organizações da sociedade civil e o governo brasileiro. Keila Simpson, 58 anos, a atual presidenta da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), participou das articulações que levaram à criação da campanha, junto ao Ministério da Saúde. “Em 2004, quando a gente foi fazer a campanha, tinha um movimento consolidado, um movimento representativo. Mas a nossa principal demanda ali era com as questões de saúde, com a questão social e com a questão da escola. Desde sempre a escola foi uma pauta importante para nós. E a gente tinha certeza que o que motivaria a nossa participação nessa campanha era exatamente a dimensão que ela tomaria com as demais pautas’’. Keila destaca como foi importante estabelecer parceria com o Ministério da Saúde que, embora naquele momento tivesse como ênfase ações voltadas ao HIV/AIDS, também abordava temas voltados à inclusão social e à intersetorialidade nas políticas públicas. Avanços Apesar da marcante vulnerabilidade social que ainda é uma realidade para parcela significativa da população trans no Brasil, sobretudo de pessoas trans negras, a ampliação das discussões e da incidência do ativismo no contexto nacional e internacional proporcionaram avanços significativos ao longo dessas duas décadas. Vale mencionar medidas como: 2006: Reconhecimento do nome social nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). 2008: Criação das portarias 1.707 e 457 pelo Ministério da Saúde, reconhecendo orientação sexual e identidade de gênero como determinantes em saúde, e criação de protocolo de cuidado para saúde específica. 2014: O Ministério da Educação autoriza o uso do nome social no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). 2018: O Supremo Tribunal Federal autoriza a retificação legal de nome e gênero nos cartórios, sem necessidade de autorização judicial. Aspirações para o futuro Apesar das mudanças significativas, ainda há muito espaço para continuar avançando. Jovens ativistas entendem o passado de luta como fonte de inspiração e aprendizado para dar continuidade ao movimento coletivo por equidade. "Eu desejo que a futura geração de pessoas trans no Brasil possa acolher frutos da militância da minha geração. Assim como nós estamos colhendo o que foi plantado há muito tempo por outras pessoas trans. Que essa geração que está por vir possa valorizar toda luta daqueles que antecederam e que também possam celebrar. Que nós possamos ter o real acesso à inclusão social no Brasil." - Rafael Carmo, vice-presidente da Rede Trans Brasil. Rafael Carmo, artista visual de 30 anos, foi um dos participantes da 4ª edição do projeto Trans-formação, iniciativa da ONU Livres & Iguais no Brasil voltada ao ativismo em direitos humanos para a população trans. Lauriel, de 28 anos, educador social, artista e cabeleireiro, enfatiza que pessoas trans estão em todos os espaços, mas na maioria das vezes não têm acesso aos direitos que esses espaços oferecem. Isso fica evidente quando ele fala da importância da descentralização dos serviços de saúde, como os ambulatórios trans, e ao acesso aos cuidados em saúde mental. "Para lutarmos pela saúde psíquica e, portanto, pela vida de pessoas trans que precisam de atendimento médico, precisamos engajar lutas nas regiões mais afastadas dos grandes centros. Como ficam as pessoas trans que vivem em áreas rurais, por exemplo? Precisamos percorrer mais longe." As primeiras gerações de ativistas trans abriram caminho para o reconhecimento da autodeterminação de gênero, dignidade e plena cidadania. Apesar dos desafios nacionais, há uma mobilização contínua para que esse legado seja passado adiante por organizações, acadêmicos, ativistas independentes, gestores e parte da população em defesa dos direitos humanos, buscando garantir acesso e proteção para pessoas trans em todos os setores, mesmo diante de eventuais retrocessos. Ao ser questionada sobre como imagina os próximos anos da #VisibilidadeTrans no Brasil, Zaila Luz, cofundadora da Rede Amalgamar, graduanda em Pedagogia e uma das mobilizadoras sociais da última edição do projeto Trans-formação diz: "Eu quero ver escritores, quero ouvir teorias, quero ouvir filósofos, jornalistas, quero ver atrizes… eu quero saber de doutoras trans. Quero citá-las dentro das escolas, dentro das instituições de educação." Notas para editores: As Nações Unidas têm um compromisso histórico e inabalável com direitos iguais e tratamento justo para todas as pessoas, sem distinção. Garantir a não discriminação por conta das identidades de gênero ou orientação sexual integra os princípios norteadores da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e dos compromissos internacionais de direitos humanos. Desde 2013, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) lidera a implementação da ONU Livres & Iguais no Brasil, uma iniciativa global pela igualdade LGBTQIA+, que promove a conscientização e a mobilização pela defesa dos direitos humanos das pessoas LGBTQIA+. A ONU Livres & Iguais fornece orientações e notas informativas para avançar na defesa e garantia dos direitos fundamentais das pessoas LGBTQIA+. Para saber mais: Visite a página da ONU Livres & Iguais: https://www.unfe.org/pt-pt/ Siga @onuderechoshumanos e @free.equal nas redes sociais. Contato para imprensa: Francisco Soares Sena, Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH): francisco.soaressena@un.org Leia mais 1 of 5 História 26 janeiro 2024 Haitiano que atuava como educador ambiental torna-se parte de rede global do ACNUR sobre o clima Segundo filho de uma família de seis irmãos, a vida de Ermano Prévoir poderia ter tomado muitos caminhos, mas desde cedo ele optou e segue determinado pelo que o levou para as práticas e estudos ambientais. “Desde o ensino médio eu me interessei em estudar questões climáticas, pois vivenciava em minha rotina um ambiente ecologicamente degradado, quase sem cobertura vegetal, o que ocasionava – e intensificava – uma série de desastres naturais no Haiti. "Esse cenário trazia implicações ambientais e também sociais, o que aumentava meu interesse em pesquisar soluções e contribuir com novos conhecimentos para a comunidade”, explica Ermando durante o intervalo de seus estudos. Após se formar no Haiti em 2015 em agronomia, com especialidade em gestão do meio ambiente e recursos naturais, Ermano discutiu algumas de suas ideias com amigos acadêmicos e do bairro onde vivia e criaram uma organização comunitária para conscientizar a população local sobre medidas de mitigação e impacto das mudanças climáticas em suas vidas. “Plantamos centenas de árvores, realizamos diversas palestras públicas sobre a importância da preservação ambiental e durante meu trabalho em uma fazenda, criei um projeto de educação ambiental para crianças, onde ensinei o amor e a importância do respeito à natureza”, afirmou Ermando, dizendo que esta foi uma das atividades mais marcantes de sua vida. Diante da instabilidade sociopolítica de seu país, agravada, dentre outros fatores, por desastres ambientais, Ermano se deslocou ao Brasil em 2018 após ter sido selecionado para fazer um mestrado em ciências ambientais, por meio de um programa de estudo das Organizações dos Estados Americanos (OEA). 🎙️ Ouça a entrevista com o Ermano, concedida ao ACNUR Brasil Sem falar português, sem ter nenhum conhecido no Brasil e tendo que se adaptar culturalmente a uma realidade completamente diferente, Ermano dedicou-se ao estudo do idioma e em três meses já conseguia se comunicar com os colegas da sala, os quais seguiram o apoiaram apoiando durante o processo de aprendizagem. “Sinto-me abençoado por estar no Brasil, pelas oportunidades que tive, de conviver com as pessoas que conheci. É um país muito acolhedor e que olha para a questão climática com a devida atenção, com uma estrutura de estudos incrível, gerando muitos saberes que dialogam com a sustentabilidade”. Concluído o mestrado em 2020 pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e motivado pela continuidade de suas pesquisas sobre clima e dinâmicas socioambientais, no mesmo ano Ermano foi selecionado para o doutorado em agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), onde atualmente está concluindo seus estudos. “Cheguei até onde estou hoje após enfrentar desafios significativos em busca de segurança e oportunidades para a minha família. Essa experiência de deslocamento me trouxe uma perspectiva única sobre as crises climáticas e suas implicações na vida das pessoas que são impactadas por essa transformação que estamos passando”. Nas salas de aula em que frequentou, os professores aproveitavam os conhecimentos e a experiência de Ermano para trazer aos demais colegas de estudo outros saberes, ampliando assim as discussões durante as aulas. Tais gestos contribuíram para que Ermano se sentisse mais integrado e acolhido junto aos colegas, trazendo sua perspectiva para a realidade brasileira. No doutorado, Ermano tem se debruçado sobre o tema da fertirrigação como meio para combater a fome de forma sustentável, com gestão responsável dos recursos hídricos na agricultura em face do agravamento das crises climáticas que o mundo tem enfrentado. “A escolha de meu objeto de pesquisa não é apenas acadêmica. É uma busca pessoal para entender melhor os desafios globais e como, localmente, podemos construir comunidades mais sustentáveis, responsáveis e resilientes aos desafios que já enfrentamos e a outros que ainda estão por vir. Meu papel é de contribuir com soluções que possam melhorar e salvar vidas”, afirmou. Como desde jovem Ermano já sabia que a educação é um caminho efetivo para transformar positivamente a sociedade, pautada na coletividade e no respeito ao meio ambiente, a tese a ser defendida em breve é um exemplo de que, com oportunidades, pessoas em necessidade de proteção internacional efetivamente contribuem para novos saberes e para o desenvolvimento das localidades que habitam. “Espero que as pessoas persistam em seus objetivos de vida, que possam superar obstáculos que aparentam ser intransponíveis e possam contribuir para a construção de um mundo mais inclusivo e respeitoso do meio ambiente”. Como reconhecimento de seus esforços, considerando sua experiência e pelos saberes adquiridos, em 2023 ele foi reconhecido pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) como um dos oito membros da rede global do ACNUR sobre o clima. Junto a outras pessoas refugiadas e deslocadas do Afeganistão, Iêmen, Myanmar, República Democrática do Congo, Ruanda, Sudão do Sul, Ermano busca trazer soluções ambientalmente responsáveis para que as ações e negociações do ACNUR contemplem suas visões e sejam apresentadas em eventos internacionais que discutem o deslocamento forçado de pessoas associado às mudanças climáticas, uma realidade já evidente e de grande interesse do ACNUR. Saiba mais: A crise climática global é uma crise humana que contribui para o deslocamento de milhões de pessoas dentro de seus países de origem e para além das fronteiras. Em muitas situações, as pessoas deslocadas no contexto dos impactos das mudanças climáticas e dos desastres naturais terão direito à proteção internacional sob o Direito Internacional, com interface no mandato e ação do ACNUR. As pessoas já em deslocamento forçado são, com frequência, especialmente afetadas pelos impactos da crise climática. O documento (em inglês) ‘Impactos das alterações climáticas e deslocamento transfronteiriço - direito internacional dos refugiados e mandato do ACNUR' apresenta uma síntese do posicionamento do ACNUR sobre o tema. Visite a página do ACNUR no Brasil: https://www.acnur.org/portugues/ Siga @acnubrasil nas redes! Contato para imprensa: Miguel Pachioni e Vanessa Beltrame, ACNUR: brabrpi@unhcr.org Leia mais 1 of 5 História 10 janeiro 2024 Brasil pode ser “campeão global” no acolhimento de refugiados Em 2023, o mundo atingiu o número recorde de 114 milhões de pessoas deslocadas à força, das quais 710 mil vivem no Brasil. Segundo o representante da Agência da ONU para Refugiados no Brasil, Davide Torzilli, o retrato desta população é composto por cerca de 560 mil venezuelanos, 87 mil haitianos, 9 mil afegãos, além de pessoas de diversas outras nacionalidades. “O Brasil historicamente tem tido uma política de asilo, de proteção internacional muito aberta. Então o Brasil historicamente tem recebido refugiados de várias partes do mundo, também de crises que são muito distantes, muito longe do Brasil. Através do visto humanitário que mencionei, o Brasil recebeu milhares de refugiados da Síria, do Afeganistão, assim como também está recebendo refugiados da Ucrânia”. Diariamente chegam da Venezuela uma média de 400 a 450 pessoas no Brasil. Segundo Davide, esse fluxo voltou a crescer depois de uma pausa pela pandemia e as pessoas que chegam “tem um perfil mais vulnerável e estão colocando uma pressão importante na resposta humanitária no norte do país.” O especialista afirmou que a ONU também está olhando com muita preocupação a situação no Haiti, devido a violência de gangues e violações de direitos humanos que podem resultar em um fluxo desta população para o Brasil no futuro. Para Torzilli, a legislação brasileira pode ser considerada “generosa” e “avançada” por permitir uma ampla oferta de serviços e oportunidade de trabalho para refugiados e solicitantes de asilo. “O Brasil tem muitas boas práticas, e segue com esse compromisso de fortalecer a proteção internacional. E o Brasil vai ser um campeão, seguramente a nível regional, mas também a nível global”. O representante do Acnur elogiou os avanços em 2023 da Política Nacional de Migrações, Refúgio e Apatridia e a inclusão de populações refugiadas e migrantes na Política Nacional de Saúde. No entanto, ele destacou que o “grande desafio é implementar as políticas”. Sobre as estratégias de acolhimento e integração, o representante do Acnur destacou a metodologia da “proteção comunitária”, que encoraja o envolvimento dos refugiados na busca de soluções e na construção de políticas públicas nas comunidades onde passam a viver. Segundo ele, essa tem sido uma abordagem importante para a integração de mais de 10 mil refugiados indígenas venezuelanos, que alcançaram maior autonomia por meio da participação em associações e conselhos indígenas nos locais de acolhida. Saiba mais: Leia a entrevista completa concedida pelo representante do ACNUR à ONU News em português: https://news.un.org/pt/story/2024/01/1825912 Visite a página do ACNUR no Brasil: https://www.acnur.org/portugues/ Siga @acnubrasil nas redes sociais! Leia mais 1 of 5 História 05 janeiro 2024 Agentes de Mudança: Inclusão, Proteção Social e Empregos Decentes Agentes de Mudança Os sistemas de proteção social ajudam pessoas em situação de vulnerabilidade a encontrar trabalho e renda e melhorar sua capacidade de lidar com crises, por meio do acesso ampliado a educação, saúde e outras redes de segurança social, auxiliando as sociedades na absorção dos impactos de choques sem grandes retrocessos sociais ou econômicos. Perdas salariais, insegurança no emprego e uma crescente crise no custo de vida têm sido um traço comum nos últimos anos em todo o mundo, diretamente impactados pela pandemia de COVID-19. Para evitar uma maior ampliação das desigualdades globais e garantir que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) possam florescer, precisamos transitar para sistemas econômicos que coloquem a proteção social universal e a criação de empregos no centro. Agentes de Mudança é uma nova série editorial do Escritório de Coordenação de Desenvolvimento das Nações Unidas sobre as principais transições que o secretário-geral da ONU tem convocado para avançar em direção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), catalisando um futuro mais sustentável e equitativo. Esta série explora o progresso alcançado desde a adoção dos ODS em 2015 em áreas-chave e como a ONU está apoiando esse progresso. Onde estávamos em 2015? Em 2015, 6,1% da população global estava desempregada. Esse número era maior para mulheres, que estavam super-representadas em empregos vulneráveis e informais e mais propensas a serem cuidadoras não remuneradas. Na maioria dos países, mulheres empregadas em tempo integral ganhavam entre 70% e 90% do que os homens ganhavam. 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo estavam empregadas em trabalhos vulneráveis, sem acordos formais de trabalho. No nível global, quase metade das pessoas em idade de se aposentar não recebia uma pensão. Onde estamos agora, na metade do prazo da Agenda 2030? A taxa global de desemprego caiu ligeiramente para 5,8%, mas ainda é impactada pela pandemia de COVID-19. Em 2021, estima-se que 125 milhões de empregos em tempo integral foram perdidos como resultado da pandemia, afetando desproporcionalmente mulheres e jovens. No último ano, mais de 2 bilhões de trabalhadores globalmente estavam empregados no setor informal, sem cobertura de proteção social, e mais de 22% das pessoas em idade de se aposentar em todo o mundo ainda não recebiam uma pensão (essa porcentagem aumenta para 77% entre os idosos em países de baixa renda). O progresso na redução da disparidade salarial entre os gêneros estagnou, com mulheres ganhando apenas 51 centavos para cada um dólar que os homens ganham. Como a transição para empregos e proteção social pode fazer a diferença? Sem redes robustas de segurança social e empregos bem remunerados, as economias se tornam mais vulneráveis a choques. Estender o acesso adequado à cobertura de proteção social e garantir empregos decentes para uma população crescente terá um efeito multiplicador em todos os ODS. Para isso, são necessários mais investimentos públicos e privados nos sistemas nacionais de proteção social ao redor do mundo. O que a ONU está fazendo sobre isso? Em 2021, o secretário-geral da ONU lançou o Acelerador Global para Empregos e Proteção Social para Transições Justas, visando ampliar a proteção social para 4 bilhões de pessoas e criar pelo menos 400 milhões de empregos decentes. Na Assembleia Geral da ONU de 2023, Estados-membros, instituições financeiras internacionais e parceiros do setor privado ampliaram seus compromissos com o Acelerador Global, mas mais investimentos são necessários. De 2020 a 2022, o Fundo Conjunto para os ODS forneceu financiamento crítico para manter e expandir a cobertura de proteção social em 39 países ao redor do mundo. Por meio dessa programação conjunta, as equipes de país da ONU apoiaram os governos, alcançando 147 milhões de pessoas vulneráveis com acesso a benefícios de proteção social novos ou ampliados. No entanto, o apoio não termina aqui. Coordenadores residentes da ONU, liderando suas equipes nos países, estão trabalhando lado a lado com os Governos locais para mobilizar financiamento adicional para sistemas de proteção social e avançar na implementação do Acelerador Global. País em destaque: Expansão da proteção social na Albânia Na Albânia, a economia informal representa entre 30% e 50% do Produto Nacional Bruto (PNB), porém investe significativamente menos em proteção social em comparação com outros países da União Europeia. Com o apoio ativo da equipe da coordenadora residente Fiona McCluney e das agências da ONU, incluindo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a ONU Mulheres, reformas abrangentes estão em curso para transformar o sistema de proteção social da Albânia. No nível regulatório, o Escritório da coordenadora residente está conectando tomadores de decisão na Albânia a estudos apoiados pela ONU e apoio técnico especializado de entidades da ONU em níveis global, regional e nacional. Isso tem informado políticas públicas para estender a proteção social e criar novas oportunidades, especialmente para os mais marginalizados. Nesse sentido, uma nova Política de Proteção de Inclusão Social foi desenvolvida para abordar lacunas no financiamento de serviços sociais e avançar em reformas no sistema de apoio a pessoas com deficiência, crianças e habitação social. Para garantir sustentabilidade duradoura, a equipe da ONU está fortalecendo a capacidade institucional por meio de treinamento e orientação, com a inclusão de grupos vulneráveis como mulheres, refugiados e solicitantes de asilo. Um programa conjunto da ONU, sob a liderança da coordenadora residente, também está facilitando o acesso aprimorado a serviços públicos para esses grupos. Alcançar uma transição global para empregos e proteção social não acontecerá da noite para o dia. Mas graças à experiência da ONU e ao poder de convocação da coordenadora residente, a Albânia está dando passos importantes rumo à criação de uma rede de segurança social que não deixa ninguém para trás. Para saber mais sobre proteção social e trabalho decente, confira as publicações e vídeos da ONU em português: Proteção Social para o Brasil do Futuro, relatório do Banco Mundial e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento publicado em abril de 2023. Visite a biblioteca virtual sobre proteção social e trabalho decente da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Acompanhe a série sobre proteção social do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Leia mais 1 of 5 Ver todas Notícias 05 abril 2024 Festival de vídeos da ONU convida jovens a promover a paz, a diversidade e a solidariedade Desde o seu lançamento em 2009, o PLURAL+ tem incentivado a juventude global a enviar vídeos e expressar sua voz sobre os temas de migração, diversidade, inclusão social e prevenção da xenofobia. Com crescente interesse e participação ao longo dos anos, o PLURAL+ tornou-se a principal plataforma global para distribuição de mídia jovem. Desde 2009, cerca de 4 mil curtas-metragens de mais de 100 países foram inscritos no festival. Os vídeos vencedores foram exibidos e transmitidos em dezenas de festivais, cinemas e redes de televisão em todo o mundo, bem como em escolas e conferências, e receberam mais de dois milhões de visualizações online.Em 2021, jovens brasileiros foram premiados no festival com um filme que retrata o impacto da COVID-19 na comunidade surda.Em um mundo frequentemente caracterizado por intolerância e divisões culturais, o Festival PLURAL+ reconhece os jovens como poderosos agentes de mudança social e os estimula a compartilhar sua visão criativa com o mundo e a promover o respeito pela diversidade.Regras e orientações para submissão de vídeosOs vídeos inscritos no Festival PLURAL+ devem ter duração máxima de cinco minutos e podem ser de qualquer gênero (animação, documentário, videoclipe, comédia etc.), desde que transmitam uma mensagem que possa contribuir para que o público pense de forma construtiva sobre as questões transversais de migração, diversidade, inclusão social e prevenção da xenofobia. Os vídeos podem estar em qualquer idioma, desde que sejam fornecidas legendas em inglês.Os vídeos inscritos no PLURAL+ são organizados em três categorias de idade: Até 12 anosDe 13 a 17 anosDe 18 a 25 anosUm júri internacional ajuda a selecionar três ganhadores da Distinção do Júri Internacional do Festival PLURAL+ em cada categoria de idade. Além disso, a UNAOC e a OIM conferirão reconhecimentos nas seguintes categorias especiais:O Reconhecimento Especial pelo Combate à Xenofobia e à Discriminação será conferido a um filme que defenda o respeito mútuo e que ilustre as questões globais da xenofobia e da discriminação, principalmente quando baseadas em etnia, religião ou crença, como o antissemitismo, a cristianofobia, a islamofobia e outras formas de intolerância religiosa.O Reconhecimento Especial para Ação Inclusiva sobre Migração Climática celebrará curtas-metragens que exploram as conexões entre os desafios climáticos e a migração, ao mesmo tempo em que defende abordagens inclusivas que tratam dos pontos fortes e das vulnerabilidades das diversas comunidades que enfrentam esses desafios.Como participar: Acesse o formulário de inscrição na página do Festival Plural+: https://pluralplus.unaoc.org/plural-entry-form/ O prazo de submissão de vídeos é 31 de maio de 2024. Saiba mais: Visite a página do Festival Plural+ 2024: https://pluralplus.unaoc.org/ Confira a galeria de vídeos das edições passadas do Festival: https://pluralplus.unaoc.org/themes/ Siga @plural_plus, @oimbrasil e @unaoc nas redes!Contatos para imprensa: Doğan Aşık, UNAOC: dogana@unops.orgRahma Gamil Soliman, OIM: rsoliman@iom.int Leia mais 1 of 5 Notícias 03 abril 2024 Cidades brasileiras celebram o Dia do Esporte para o Desenvolvimento com atividades esportivas gratuitas A ideia é democratizar a atividade física e o lazer e comemorar o Dia Internacional do Esporte para o Desenvolvimento e pela Paz, celebrado em 6 de abril. A 8ª edição do evento “Esporte na Rua”, promovida pela Rede Esporte pela Mudança Social (REMS), convida a população a participar de atividades físicas, esportivas e brincadeiras ativas em espaços públicos. O PNUD, parceiro da REMS, apoia a iniciativa todos os anos, que também conta com a participação de diversas instituições e ONGs reconhecidas. Os eventos, gratuitos e abertos ao público, ocorrem em pontos espalhados por quatro regiões e nove estados brasileiros. Além de atividades para crianças e jovens, os adultos e idosos também terão oportunidades para se movimentar e divertir. Os mais de 750 voluntários, entre educadores, líderes comunitários, assistentes sociais, atletas e educandos, esperam promover atividades para mais de 5 mil pessoas de todas as idades.“Nos últimos tempos, temos observado muitas guerras e conflitos em diversos lugares do mundo. As pessoas precisam de espaços seguros, públicos, para se encontrar, divertir e praticar atividades com qualidade. Acreditamos que a paz começa em cada indivíduo, e podemos colaborar para isso”, explica o presidente do Conselho Deliberativo da REMS, Luiz Fernando Nascimento. “Este dia é muito importante para trazer luz ao trabalho incrível que tantas organizações espalhadas pelo Brasil realizam. Juntas, mostram o poder de transformação social que o esporte carrega”, complementa o diretor executivo da REMS, William Boudakian. “O esporte é um direito e, portanto, deve ser acessado por todas e todos. Ocupamos os espaços públicos por todo o país chamando a atenção para este fato”, finaliza a diretora da REMS Ana Carrança.Confira a programação completa com a descrição das atividades propostas, cidades participantes, datas e endereços neste link e participe. Utilize os filtros para ver os eventos em seu estado e cidade. Estão previstas atividades em conjunto e individuais.Sobre a REMSA Rede Esporte pela Mudança Social (REMS), parceira da Nike, Laureus e do PNUD, tem o apoio da B3. Reúne hoje 99 organizações que adotam o esporte como fator de desenvolvimento humano. Juntas, essas organizações foram responsáveis pelo atendimento de mais de 190 mil pessoas em 2022, em 20 estados + Distrito Federal. A REMS foi fundada simultaneamente no Brasil e na África do Sul em 2007 por um grupo de organizações da sociedade civil com apoio da Nike e do PNUD. A iniciativa inspirou a criação de redes semelhantes no Reino Unido e na Argentina. A REMS traz visibilidade ao trabalho das organizações, demonstrando o impacto social e o poder transformador do esporte, que inspira pessoas, instituições e governos para a promoção da saúde, do desenvolvimento humano, da ética e da cidadania.Para saber mais, visite a página da REMS: https://rems.org.br/ Contatos para imprensa: Rede Esporte pela Mudança Social (REMS): contato@rems.org.brPNUD Brasil: comunica.br@undp.org Leia mais 1 of 5 Notícias 02 abril 2024 No Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo, evento na ONU celebra as contribuições das pessoas com autismo para a sociedade Para marcar o Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo, neste 2 de março, as Nações Unidas pedem união para reconhecer e celebrar as importantes contribuições das pessoas vivendo com a condição. O secretário-geral da ONU, António Guterres, lista barreiras nos direitos à educação, ao emprego e à inclusão social consagrados na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, de 2006, e na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável."Por uma questão de direitos fundamentais, os governos devem investir em sistemas de apoio comunitário mais fortes, programas de educação e treinamento inclusivos e soluções acessíveis e baseadas em tecnologia para permitir que as pessoas com autismo desfrutem dos mesmos direitos que as demais", destaca Guterres em sua mensagem para a data internacional. Pela passagem da data, a sede da ONU em Nova Iorque acolhe o primeiro evento intitulado “Passando da sobrevivência para a prosperidade: Pessoas com autismo compartilham suas perspectivas”. As Nações Unidas defendem que esta celebração é um “meio de afirmar e promover a plena realização de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais para as pessoas com autismo, em igualdade de condições com os outros”. A organização cita progressos nesse sentido, que foram conseguidos principalmente graças às pessoas com autismo e seus muitos defensores, que atuam para levar a experiência vivida por elas para o mundo. Ao adotar a data, em 2007, a Assembleia Geral enfatizou a importância de se aumentar a consciência pública sobre o autismo e promover a valorização das pessoas com autismo e suas contribuições para a sociedade. SERVIÇOEvento “Passando da sobrevivência para a excelência: Pessoas com autismo compartilham suas perspectivas”2 de abril de 2024 (terça-feira)11h – 14h (hora de Brasília)Transmissão no canal da ONU no YouTube: https://www.youtube.com/unitednationsLista de palestrantes: https://www.un.org/sites/un2.un.org/files/waad_2024_speaker_bios.pdf Organização: Departamento de Comunicação Global da ONU, Instituto de Neurodiversidade (ION) da Suíça, com apoio das Missões Permanentes da Itália e da Polônia junto à Nações Unidas. Sobre o autismo: O transtorno do espectro autista (TEA) se refere a uma série de condições caracterizadas por algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem, e por uma gama estreita de interesses e atividades que são únicas para o indivíduo e realizadas de forma repetitiva. O TEA começa na infância e tende a persistir na adolescência e na idade adulta. Na maioria dos casos, as condições são aparentes durante os primeiros cinco anos de vida. Indivíduos com transtorno do espectro autista frequentemente apresentam outras condições concomitantes, incluindo epilepsia, depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). O nível de funcionamento intelectual em indivíduos com TEA é extremamente variável, estendendo-se de comprometimento profundo até níveis superiores. Embora algumas pessoas com transtorno do espectro autista possam viver de forma independente, outras têm graves incapacidades e necessitam de cuidados e apoio ao longo da vida.As intervenções psicossociais baseadas em evidências, como o tratamento comportamental e os programas de treinamento de habilidades para os pais, podem reduzir as dificuldades de comunicação e comportamento social, com impacto positivo no bem-estar e qualidade de vida das pessoas com TEA e seus cuidadores. As intervenções para as pessoas com transtorno do espectro autista precisam ser acompanhadas por ações mais amplas, tornando ambientes físicos, sociais e atitudinais mais acessíveis, inclusivos e de apoio.Em todo o mundo, as pessoas com transtorno do espectro autista são frequentemente sujeitas à estigmatização, discriminação e violações de direitos humanos. Globalmente, o acesso aos serviços e apoio para essas pessoas é inadequado. Mais informações: Leia a mensagem do secretário-geral da ONU: https://bit.ly/Guterres_DiaAutismo Acompanhe a cobertura da ONU News em português: https://news.un.org/pt/tags/autismo Visite a página da data comemorativa (em inglês): https://www.un.org/en/observances/autism-day Leia mais 1 of 5 Notícias 28 março 2024 Com apoio do UNAIDS, Circuito Vera Verão celebra a diversidade e o Dia Internacional da Visibilidade Trans em São Paulo Ball Vera Verão 2024, evento realizado pela House of the Zion e Coletivo AMEM com apoio do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), celebra a diversidade, igualdade e o Dia Internacional da Visibilidade Trans. A iniciativa celebra a memória da icônica personagem Vera Verão, criada por Jorge Lafond, um artista negro e gay que nos anos de 1990 desafiou estereótipos na televisão brasileira. A Ball Vera Verão 2024 busca honrar sua memória e explorar as possibilidades de existência de corpos racializados e dissidentes.O evento, que já faz parte do calendário da cidade de São Paulo e está em sua sétima edição, este ano tem inspirações no metaverso e contará com 16 categorias de apresentações, além de workshops e debates sobre saúde, HIV/AIDS, política de drogas e a história da comunidade Ballroom que levará o público a locais inexplorados, como o Vera Verso. "A Ball Vera Verão exemplifica o importante papel que a cultura ballroom tem na luta contra o estigma e a discriminação relacionados ao HIV/AIDS", diz Claudia Velasquez, diretora e representante do UNAIDS no Brasil."Eventos como este são essenciais para promover a conscientização e fortalecer o apoio às pessoas vivendo com HIV/AIDS, além de celebrar a diversidade e a criatividade da comunidade LGBTQIAPN", complementa a chefe do UNAIDS no Brasil.A cultura ballroom, também conhecida como cena ballroom, é um movimento cultural que se originou na comunidade LGBTQIA+ e afro-americana e latino-americana em Nova Iorque, na década de 1970. A cultura ballroom oferece um espaço seguro e inclusivo para pessoas LGBTQIA+ expressarem sua identidade, criatividade e talento, muitas vezes desafiando normas de gênero e padrões estéticos convencionais. Os participantes, também chamados de "houses" (casas), são liderados por "house mothers" (mães de casa) ou "house fathers" (pais de casa), que fornecem apoio emocional e mentoria aos membros da casa. “Após sete anos de Ball Vera Verão, é possível ver o quanto a ‘Vera’ tem tomado esse lugar de importância no cenário Ballroom Nacional e até mesmo internacional. Existem muitas expectativas sobre cada edição da Vera, do público e da produção, que pensamos em elevar o nível de excelência em cada edição. Nesta edição da Vera Verso, nós queremos levar a ‘Vera’ pra viajar por outras realidades, bolhas, experiências de outros universos e trazer essa energia pra todes nós durante a Ball”, explica Félix Pimenta, idealizador e diretor artístico do Ball Vera Verão, cofundador do Coletivo AMEM, pai da House of Zion e pioneiro da cultura Ballroom no Brasil. Os seminários e debates do Circuito Vera Verão 2024 serão realizados em diversos espaços culturais da cidade de São Paulo, incluindo o SESC Pompeia, a Fábrica de Cultura Capão Redondo e o Studio 78, até o dia 6 de abril. Serviço Ball Vera Verão Vera VersoDia 30 de março, sábado, a partir das 20hLocal: Studio StageEndereço: Av. José Maria de Faria, 94 - Lapa de Baixo, SPClassificação: 18 AnosProgramação do Circuito Vera Verão 2024 De 27/03 a 06/04Local: Vários espaços culturais em São PauloPara saber mais: Acompanhe a programação completa do Circuito Vera Verão 2024 em @BallVeraVerao. Leia a entrevista do UNAIDS no Brasil: A Comunidade ballroom e o Movimento Social da Aids Leia mais 1 of 5 Notícias 27 março 2024 Mundo joga fora mais de 1 bilhão de refeições por dia, aponta Índice de Desperdício de Alimentos da ONU Em 2022, foram gerados 1,05 bilhão de toneladas de resíduos alimentares (incluindo partes não comestíveis), totalizando 132 quilos per capita e quase um quinto de todos os alimentos disponíveis para os consumidores. Do total de alimentos desperdiçados em 2022, 60% aconteceram no âmbito doméstico, com os serviços de alimentação responsáveis por 28% e o varejo por 12%.O desperdício de alimentos continua a prejudicar a economia global e a fomentar a tripla crise planetária que combina a mudança climática, a perda da biodiversidade e da natureza e a poluição dos ecossistemas. Estas são as principais conclusões de um relatório do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUMA) publicado hoje, antes do Dia Internacional do Resíduo Zero, assinalado no dia 30 de março. O Relatório do Índice de Desperdício de Alimentos 2024 do PNUMA (Food Waste Index Report), de autoria da WRAP, apresenta a estimativa global mais precisa sobre o desperdício de alimentos no varejo e no nível do consumidor. O relatório traz também orientações aos países sobre o aprimoramento da coleta de dados e sugere as melhores práticas para passar da mensuração à redução do desperdício alimentar. Domicílios de todos os continentes desperdiçaram mais de 1 bilhão de refeições por dia em 2022, enquanto 783 milhões de pessoas foram afetadas pela fome e um terço da humanidade enfrentou insegurança alimentar, destaca o relatório global. "O desperdício de alimentos é uma tragédia global. Milhões de pessoas passarão fome hoje, enquanto alimentos são desperdiçados em todo o mundo", disse Inger Andersen, diretora executiva do PNUMA. "Além de ser uma questão importante de desenvolvimento, os impactos desse desperdício desnecessário estão causando custos substanciais para o clima e a natureza. A boa notícia é que sabemos que, se os países priorizarem essa questão, eles poderão reverter significativamente a perda e o desperdício de alimentos, reduzir os impactos climáticos e as perdas econômicas e acelerar o progresso das metas globais." Desde 2021, houve um fortalecimento da infraestrutura de dados com um número maior de estudos rastreando o desperdício de alimentos. Globalmente, o número de dados em nível domiciliar quase dobrou. No entanto, muitos países de baixa e média renda continuam a carecer de sistemas adequados para acompanhar os avanços no cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 12 de reduzir pela metade o desperdício de alimentos até 2030, particularmente no varejo e serviços de alimentação. Apenas quatro países do G20 (Austrália, Japão, Reino Unido, EUA) e a União Europeia têm estimativas de desperdício alimentar adequadas para acompanhar os progressos até 2030. Canadá e Arábia Saudita têm estimativas adequadas no nível de domicílios, enquanto no Brasil estão em andamento atividades para desenvolver uma linha de base robusta até o final de 2024. Neste contexto, o relatório serve como um guia prático para os países medirem e comunicarem consistentemente o desperdício alimentar.Os dados confirmam que o desperdício de alimentos não é apenas um problema de "país rico", com os níveis de desperdício de alimentos domésticos diferindo nos níveis médios observados para países de renda alta, média-alta e média-baixa em apenas 7 kg per capita. Ao mesmo tempo, os países mais quentes parecem gerar mais desperdício de alimentos per capita nos domicílios, potencialmente devido ao maior consumo de alimentos frescos com partes substanciais não comestíveis e à falta de cadeias de refrigeração robustas. De acordo com levantamentos recentes, a perda e o desperdício de alimentos geraram de 8% a 10% das emissões globais de gases de efeito estufa (GEE) – quase 5 vezes mais do que o setor de aviação – e uma perda significativa de biodiversidade ao ocupar o equivalente a quase um terço das terras agrícolas do mundo. O custo da perda e do desperdício de alimentos na economia global é estimado em cerca de US$ 1 trilhão. A expectativa é que os esforços para fortalecer a redução do desperdício de alimentos e a circularidade beneficiem especialmente as áreas urbanas. As áreas rurais geralmente têm menor desperdício, com maior direcionamento de restos de alimentos para animais de estimação, animais de criação e compostagem doméstica como explicações mais prováveis. Em 2022, apenas 21 países incluíram a perda e/ou redução do desperdício de alimentos em seus planos climáticos nacionais (NDCs). O processo de revisão das NDCs de 2025 oferece uma oportunidade fundamental para aumentar a ambição climática, integrando a perda e o desperdício de alimentos. O relatório sublinha igualmente a urgência de abordar o desperdício alimentar, tanto a nível individual como sistémico. Linhas de base robustas e medições regulares são necessárias para que os países mostrem mudanças ao longo do tempo. Graças à implementação de políticas e parcerias, países como Japão e Reino Unido mostram que a mudança em escala é possível, com reduções de 31% e 18%, respectivamente. "Com o enorme custo para o meio ambiente, a sociedade e as economias globais causado pelo desperdício de alimentos, precisamos de uma ação coordenada maior em todos os continentes e cadeias de suprimentos. Apoiamos o PNUMA ao pedir que mais países do G20 meçam o desperdício de alimentos e trabalhem em direção ao ODS 12.3", disse Harriet Lamb, CEO da WRAP. "Isso é fundamental para garantir que os alimentos alimentem as pessoas, não os aterros sanitários. As Parcerias Público-Privadas são uma ferramenta fundamental para a obtenção de resultados hoje, mas requerem apoio: sejam filantrópicas, empresariais ou governamentais, os atores devem se unir em torno de programas que abordem o enorme impacto que o desperdício de alimentos tem na segurança alimentar, em nosso clima e em nossas carteiras."O PNUMA continua acompanhando o progresso em nível nacional para reduzir pela metade o desperdício de alimentos até 2030, com um foco crescente em soluções além da medição para a redução. Uma dessas soluções é a ação sistêmica por meio de parcerias públicoprivadas (PPPs): trazer o setor público, o setor privado e o não governo para trabalhar juntos, identificar gargalos, desenvolver soluções e impulsionar o progresso. O financiamento adequado pode permitir que as PPP proporcionem reduções do desperdício alimentar da produção agrícola à mesa, reduzam as emissões de gases com efeito de estufa e o estresse hídrico, partilhando simultaneamente as melhores práticas e incentivando a inovação para uma mudança holística a longo prazo. As PPP sobre perda e desperdício de alimentos estão crescendo em todo o mundo, incluindo na Austrália, Indonésia, México, África do Sul e no Reino Unido, onde ajudaram a reduzir mais de um quarto do desperdício domiciliar de alimentos per capita em 2007-18.Para saber mais, acesse o Relatório do Índice de Desperdício de Alimentos 2024 do PNUMA (em inglês) e visite a página da campanha da ONU Brasil para o Dia Internacional do Resíduo Zero 2024 (em português). NOTAS AOS EDITORES Sobre o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) O PNUMA é a principal voz global sobre o meio ambiente. Fornece liderança e incentiva a parceria no cuidado com o meio ambiente, inspirando, informando e permitindo que nações e povos melhorem sua qualidade de vida sem comprometer a das gerações futuras. Acesse a página do PNUMA no Brasil: https://www.unep.org/pt-br Sobre a WRAP A WRAP é uma ONG global com sede no Reino Unido. É uma das 5 principais instituições de caridade ambiental do Reino Unido e trabalha com governos, empresas e indivíduos para garantir que os recursos naturais do mundo sejam usados de forma sustentável. Fundada em 2000 no Reino Unido, a WRAP agora trabalha em todo o mundo e é parceira da Aliança Global do Earthshot Prize da Royal Foundation.Contato para imprensa: Renata Chamarelli, Gerente de Comunicação, PNUMA Brasil: unep-brazil-news@un.org Leia mais 1 of 5 Ver todas ONDE TRABALHAMOS: AS PRINCIPAIS ATIVIDADES DAS NAÇÕES UNIDAS NO PAÍS A Nações Unidas estão a implementar 241 atividades-chave em localidades *Programmatic interventions are also commonly referred to as 'sub-outputs', see the JWP Guidance tip sheet 2019 definition Year 2024 Strategic Priorities No Filter Outcomes No Filter Agências No Filter Contributing Partners No Filter Implementing Partners No Filter Status No Filter Sustainable Development Goals No Filter ÚLTIMOS RECURSOS 1 / 11 Recursos 23 janeiro 2024 Percepções sobre Direitos Humanos no Brasil Recursos 17 janeiro 2024 Tendências de consumo de tabaco 2000-2030 Recursos 27 março 2024 Índice de Desperdício de Alimentos 2024 Recursos 22 março 2024 Lucros e Pobreza: Aspectos Econômicos do Trabalho Forçado Recursos 15 março 2024 Prevenção do HIV: Da Crise à Oportunidade Recursos 14 março 2024 Primeira Infância em Alagoas: Análise Temática Recursos 18 março 2024 Relatório sobre Mortalidade Infantil 2023 Recursos 07 março 2024 Reprodução Assistida e direitos: panorama, desafios e recomendações para políticas públicas no Brasil Recursos 01 março 2024 Panorama Global de Recursos 2024 Recursos 13 março 2024 Alerta Epidemiológico - Aumento de casos de dengue na Região das Américas Recursos 05 fevereiro 2024 Modelos de Alimentação Escolar Recursos 23 janeiro 2024 Percepções sobre Direitos Humanos no Brasil Recursos 17 janeiro 2024 Tendências de consumo de tabaco 2000-2030 Recursos 27 março 2024 Índice de Desperdício de Alimentos 2024 Recursos 22 março 2024 Lucros e Pobreza: Aspectos Econômicos do Trabalho Forçado Recursos 15 março 2024 Prevenção do HIV: Da Crise à Oportunidade Recursos 14 março 2024 Primeira Infância em Alagoas: Análise Temática Recursos 18 março 2024 Relatório sobre Mortalidade Infantil 2023 Recursos 07 março 2024 Reprodução Assistida e direitos: panorama, desafios e recomendações para políticas públicas no Brasil Recursos 01 março 2024 Panorama Global de Recursos 2024 Recursos 13 março 2024 Alerta Epidemiológico - Aumento de casos de dengue na Região das Américas Recursos 05 fevereiro 2024 Modelos de Alimentação Escolar Recursos 23 janeiro 2024 Percepções sobre Direitos Humanos no Brasil Recursos 17 janeiro 2024 Tendências de consumo de tabaco 2000-2030 1 / 11 Nações Unidas Brasil Bem-vinda(o) à página da Equipe de País das Nações Unidas no Brasil Casa ONU Brasil - Complexo Sérgio Vieira de Mello Setor de Embaixadas Norte Quadra 802, Conjunto C, Lote 17 CEP: 70800-400 Brasília, DF, Brasil +55 (61) 3038-9300 Footer menu Sobre Sobre Descubra o que as Nações Unidas no Brasil estão fazendo para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. SDGs SDGs Nosso trabalho para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Faça a sua parte Faça a sua parte Vamos agir em prol dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável Histórias Histórias Saiba mais sobre nosso trabalho para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Recursos Recursos Saiba mais sobre nosso trabalho para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Empregos Empregos Saiba mais sobre oportunidades de emprego no Sistema ONU no Brasil. instagram twitter youtube facebook-f flickr vimeo tiktok © Copyright 2024 Nações Unidas no Brasil Nações Unidas Global U.N. menu * Contact * Direitos de reprodução * Alerta de Fraude * Políticas de privacidade * Index da página * Termos de utilização